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Milho de pipoca




 Outro presente que estamos cultivando com carinho...Vamos espalhar e preservar essas sementes!! Quem quiser, entre em contato através do blog ou de nosso e-mail, temos algumas para doação.


ogm-nao-obrigado
Fonte da imagem: http://ecossocialismooubarbarie.wordpress.com/2014/03/06/transgenicos-sim-ou-sim/

KIBE ASSADO com feijão fradinho germinado


Ingredientes:
500 gramas de trigo para kibe
250 gramas de feijão fradinho
1 cebola picada*
3 dentes de alho picados*
1 maço de hortelã ou menta
Alguns ramos de manjericão fresco (opcional)
1 pimenta dedo de moça sem sementes
Suco de um limão
Sal a gosto
2 colheres de sopa de azeite de oliva
100 gramas de gergelim 

Preparo:
 Lave bem o feijão e deixe de molho por oito horas, em seguida escorra a água e lave os grãos em uma peneira. Deixe -os em uma vasilha espaçosa cobertos com um guardanapo. Após algumas horas verifique se ele precisa de um pouco mais de umidade. Quando notar que surgirem pequenos brotinhos ele estará pronto para ser usado, pode ser que leve uma noite a mais...
 Em um recipiente grande cubra o trigo com água quente  para que hidrate. Deixe de molho pelo menos 1 hora antes de utilizá-lo.  Enquanto isso com a ajuda de um processador de alimentos(eu uso a lâmina em S) transforme seu feijão germinado em pasta. Provavelmente você não conseguirá bater tudo de uma vez. Reserve.
 Esprema bem o trigo em uma peneira para tirar o excesso de água. Esse processo é muito importante para que sua massa de kibe fique no ponto ideal para moldar.
 Misture o trigo com o feijão amassado e junte os condimentos, suco de limão, azeite e metade do gergelim. Mexa até obter uma massa homogênea.  Molde os kibes (de aproximadamente  120 gramas cada) salpique gergelim sobre eles e coloque em uma forma untada. Asse em forno pré aquecido até que estejam  dourados. Não deixe tostar muito para que não ressequem, eles devem estar levemente dourados.
 Com essa mesma massa você também pode preparar o kibe de forma e rechear com abóbora, tomates, cogumelos ou como sua criatividade mandar!


 nota: o feijão também poderá ser previamente cozido se assim preferir, porém ele também deverá ficar de molho antes, por pelo menos 6 horas.
 *podem se substituídos por gengibre ou assa fétida.

ABOBRINHA RECHEADA COM HAMBÚRGUER DE ERVILHA

     Receita sugerida e preparada por Tostada
 Rendimento: 4 porções

Ingredientes: 
-1 colher de sopa de amido de milho
-2 abobrinhas
-sal  marinho e condimentos a gosto
Recheio:  
-4 hamburgueres de ervilha Ajonjoli
-cenouras
-1 espiga de milho
-1 cebola
-salsinha ou manjericão para condimentar
Modo de preparo/ recheio:

  Refogue em uma panela a cebola, a cenoura picado e o milho.  Corte os hambúrgueres em 4 e junte aos refogado. Cozinhe até que os legumes estejam macios. Condimente com sal, a erva que preferir, alho ou outro  adereço a seu gosto.

Modo de preparo/Abobrinha

   Cozinhar as abobrinhas inteiras em uma panela com agua. Depois de cozidos, parti-los pela metade no comprimento. Com a ajuda de uma colher, tire a polpa da abobrinha e separe em um coador para escorrer toda a água. 

    Misture em uma panela toda a polpa retirada com uma colher de amido dissolvida em meia xícara de água, coloque sal a gosto. Cozinhe até que endureça.  Recheie as quatro metades com  o preparo à base de hambúrguer. Cubra com a polpa cozida.
Se preferir pode regá-las com azeite de oliva e levá-las alguns minutos ao forno para gratinar.

E agora…
A comer!





                              Queijo falso: 
       Você pode usar o preparo com a polpa da abobrinha como substituto do queijo cremoso em pizzas e tortas, ou, como alternativa vegana ao molho bechamel (mais diluído). 
       Para isso cozinhe as abobrinhas inteiras, amasse e leve ao fogo junto com o amido, meia xícara de água e sal. Mexa até engrossar.

SANDUÍCHE AJONJOLI (FRIO)


Esse lanche tem todos os nutrientes de uma refeição!

-1 pão de hambúrguer integral (o nosso foi feito em casa)
-Cenoura ralada
-Tomate
-Alface
-Rúcula
-1 hambúrguer de grão de bico grelhado
-Tahine (pasta de gergelim)
-Salsinha
-Manjericão
-Sal Marinho
-Azeite de Oliva
-Limão

Modo de preparo:
    Corte o pão em duas parte e passe o tahine em um dos lados, acrescente a cenoura ralada e o tomate. Tempere com as ervas , sal, limão eazeite. Coloque o hambúrguer e por último as verduras, feche o pão e deguste!

Algodão feito em casa!


    colher


    separar as sementes


   lavar


    secar e desfiar para que fique fofinho!

HAMBÚRGUERES ACEBOLADOS COM BERINJELA



Ingredientes:

hambúrgueres de sua preferência
2 cebolas médias (cortadas em rodelas)
3 ou 4 dentes de alho (cortados em rodelas)
1 berinjela média (fatiada em meia lua)
2 tomates pequenos (sem sementes cortados em quatro gomos)
1 laranja
Salsa à gosto (ou outro tempero verde)
Sal e pimenta calabresa à gosto
Usar colher de madeira

Modo de preparo:
    Asse os hambúrgueres no forno ou doure na frigideira com um fio de óleo.
    Deixe a berinjela fatiada esperando banhada no suco da laranja. Refogue primeiro a
cebola com uma colher de sopa de azeite- somente o suficiente para dourar- quando
amolecer acrescente o alho e pouco depois o tomate, deixe até que murche (como um
tomate seco reidratado). Junte a berinjela junto do suco de laranja, a pimenta e o sal;
parta os hambúrgueres em quatro e misture no refogado antes que as berinjelas amoleçam;
retire do fogo quando estas estiverem ‘al dente’ (não derretidas).
    Acrescente o tempero verde à gosto e uma espiral de azeite sobre o preparo.

Rendimento: aprox. 4 porções.

Saúde, sabor e aromas



Com os inúmeros adereços industrializados muitos já não imaginam como cozinhar sem o caldo em cubo ou temperos com glutamato monossódico. Os alimentos ficam muito gostosos quando usamos temperos naturais que além de cheirosos, bonitos e saborosos, desempenham importantes papéis em nosso organismo! E são facilmente encontrados em supermercados, feiras ou mesmo nosso quintal. 
Buscamos usar o maior número de condimentos frescos. Cultivamos em casa ao menos as ervas que mais usamos em nossos alimentos para tê-lo sempre à disposição. Plantas recém colhidas são mais ricas em sabor, propriedades nutricionais e medicinais. Se não encontrá-las frescas, as especiarias e ervas desidratadas também serão boas auxiliares na cozinha.
                              Temperos que usamos com frequência 
                                     
Alecrim    
 Muito aromático é tônico, adstringente e estimulante. Atua também como antioxidante, hepatoprotetor,elhora a circulação sanguínea e facilita a digestão.                                                       Hortelã Muito refrescante é uma erva com diversas propriedades,  é anti séptica, expectorante, antialérgica, antiparasitária, gastroprotetora, aperiente e digestiva.
Alho
 O alho possui muitos benefícios, com poderosa ação sobre o organismo. A alicina e ajoeno são seus princípios ativos mais importantes, sendo que o ajoeno tem propriedades anti placas ou seja evita a agregação de placas. Em estudos foi comprovado que o alho reduz  o LDL (colesterol ruim em excesso) e aumenta o HDL (colesterol 'bom'). Tem propriedades anti virais, anti bacterianas  é imunoestimulante  e reduz as plaquetas sanguíneas.

Endro Também chamado de aneto ou dill (em alemão), essa sementinhas são ricas em sais minerais. Tem propriedades carminativas, digestivas, diuréticas entre outras. É indicado para gases, insônia e dor de dente.



 Gengibre 
 Tem sabor picante e aromático, é quente. Suas ações são expectorantes, antitérmicas e anti-inflamatórias  é excitante. Também atua como anticancerígeno, antibiótico entre outros.
                                                                                                     Cebola   
 Popular nas cozinhas a cebola auxilia no controle do colesterol, nas arritmias cardíacas, tosses e na desintoxicação do fígado. Tem propriedades anti-hipertensivas , antifúngicas e anticoagulantes.


 É um dos ingredientes que compõem o curry. Tem propriedades digestivas, auxilia a redução de açúcar no sangue  e ajuda a controlar os níveis de colesterol. Traz benefícios às lactantes e atenuam os sintomas da menopausa.
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Feno Grego 










Manjericão
 Essa erva tem efeitos analgésicos, calmante, digestivo, revigorante e relaxante. Pode ser usado para múltiplos fins como dores de cabeça nervosa, enxaqueca, gripes e resfriados, vermes e vômitos.

                                          
 Salsinha
 É rica em antioxidantes por isso indicada para prevenir rugas, também é diurética e eficiente para tratar tosse e conjuntivite.



                                                                
 Canela   
 De sabor adocicado e muito perfumada, a canela é levemente picante e quente; possui ação analgésica, antiespasmódica digestiva e antimicrobiana.

Cravo- da- India
 Tem sabor adocicado e picante. O cravo tem efeitos: anestésico (local),  antimicótico, antisséptico e colagogo (aumenta as secreções biliares) entre outros.



Noz moscada
 Em dosagens corretas a noz moscada auxilia no tratamento de anemias, aftas, mau hálito e perda de memória. É estimulante cerebral e estimula a expulsão de pus. O consumo de uma noz moscada inteira ou cinco gramas de pó tem efeitos tóxicos no organismo causando alucinações e descontrole motor.

  


 Além dos temperos tradicionais você encontra facilmente misturas especiais vindos de diversas regiões do mundo (ou que você mesmo pode preparar) para dar um sabor diferente à sua comida.
Veja abaixo alguns deles:
 
Chumichurri É uma mistura à base de salsinha, alho, cebola, tomilho, orégano, pimenta vermelha, pimenta do reino negra, pimentão, louro, mostarda em pó e salsão, porém sua composição pode ser variada com alfavaca, manjericão ou outra erva. Típico da Argentina e Uruguai é muito usado para condimentar churrasco e outras comidas.
Curry  É uma mistura de especiarias usado em diversos países asiáticos, principalmente na Índia e Tailândia, também chamado de Caril.  Alguns chegam a levar até setenta plantas diferentes em sua composição, mas as mais usadas são açafrão em pó, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca de noz moscada, cravinho, pimenta e canela. Outros podem ser acrescentados como o alecrim, a pimenta caiena e pimentão. Tem cheiro e sabor muito marcantes, inicialmente servia para temperar o arroz mas atualmente é usado para condimentar variadas receitas.

Massala  Muito utilizado na culinária indiana, é uma mistura de duas ou mais ervas e especiarias rapidamente fritas no ghee (manteiga clarificada). As comumente utilizadas são o gengibre, a noz moscada, anis, cardamomo, louro e cominho.
Merquén
  Tradicional da cozinha Mapuche  do Chile  é um tempero picante à base de pimenta, sal e sementes de coentro. Seu preparo tradicional é lento, colhe-se a pimenta “cacho de cabra” (parecido a um chifre de cabra)  ainda verde e após maduras e  naturalmente desidratadas são defumadas na brasa e em seguida moídas com o sal e as sementes tostadas de coentro, esse é o Merkén ‘especial’, o ‘natural’  é feito somente com pimenta e sal.

Missô  Feito a partir da fermentação de arroz, cevada, soja e sal, o missô ou miso  tradicional da culinária japonesa, é uma pasta escura de sabor forte usada principalmente para o missoshiro ou simplesmente sopa de missô que é feita com esse ingrediente dissolvido em água quente e misturado com alguns legumes e vegetais cozidos.

$oja: que se beneficia?


                                                                                                                                                                         Foto: http://pratoslimpos.org.br
 A produção Ajonjoli começou com hambúrgueres feitos de grãos de soja não transgênica. Passado alguns meses, e após juntar diversas informações negativas quanto ao consumo da oleaginosa, somado à dificuldade de encontrar o grão não transgênico a preço acessível, resolvemos evitá-lo  em nossos preparos. 
   E a restrição se estende à seus derivados: óleo de cozinha, tempero de saladas, margarinas, gordura vegetal, maionese industrializada, chocolates (lecitina de soja), leite e sucos de frutas à base de soja, temperos prontos etc...Nem sempre podemos identificar com clareza onde ela está presente, pois, também é usada  na indústria de cosméticos, farmacêutica, veterinária, de vernizes, tintas e de plásticos.
 O motivo? Mesmo que pareçam evidentes, listamos abaixo algumas informações:

Alimentos vegetarianos
  É verdade que o grão em questão possui uma quantidade considerável de proteínas, mas usá-lo como base protéica pode não ser saudável por motivos óbvios e outros não tão difundidos assim.  As famosas PVTs (carne de soja), por exemplo, muito usadas no preparo de strogonoffs, recheio de panquecas, kibes e diversos preparos, é uma muleta alimentícia para muitos vegans.  O que muitas pessoas não sabem, é que esse alimento passa por diversos processos industriais, como explica Flávio Passos:
Para produzir a proteína isolada de soja, os grãos da leguminosa são primeiramente moídos e depois mergulhados em solvente químico de petróleo, com o objetivo de extrair os óleos naturais do grão. O resíduo desta mistura, que é na verdade a sobra do processo industrial de extração do óleo é então misturado com açúcares e com uma solução alcalina (também química) para remover qualquer fibra. A massa resultante é então precipitada e separada utilizando uma lavagem ácida, feita geralmente em enormes tanques de alumínio. O ácido faz com que o alumínio se dissolva das paredes dos tanques e se concentre na soja... Finalmente, o que sobra é neutralizado em uma solução alcalina e depois desidratado em altas temperaturas para produzir um pó protéico.”

  Segundo o autor os grãos de molho na substância alcalina se impregnam de lisinealina, uma substância cancerígena resultante desse processo.  A proteína da soja fica tão desnaturada que se torna indigesta para nosso organismo, que pouco ou quase nada dela absorve.  Além disso, a maioria das PVTs  são feitas com soja transgênica, cujos efeitos no corpo humano ainda não têm comprovações científicas suficientes, ou seja, estamos sendo usados de cobaias.  Já se sabe que os transgênicos podem desencadear alergias e também há  a  possibilidade de transferência do DNA destes alimentos para bactérias presentes em nosso aparelho digestivo, deixando a dúvida se  aumentaria a resistencia desses microrganismos aos antibióticos.
  Deve-se alertar também para o risco das bebidas à base de soja que muitas vezes são dados para crianças  e bebês, às vezes até como substituto do leite materno. Essas bebidas têm uma alta concentração de fito estrógenos  (isoflavonas), substâncias que imitam o estrogênio dentro do corpo, que em excesso pode causar desequilíbrio hormonal e estimular o aparecimento de células cancerígenas.

  Esse mesmo autor orienta o consumo da soja em preparos fermentados e germinados, como há séculos preparam os orientais.
Ver mais em: 
http://alimentacaoviva.blogspot.com.br/2011/07/soja-verdade-por-tras-do-mito.html
Copyright Luis Guerreiro


  Você pode argumentar:   “- Melhor então é comer carne como fonte protéica!”. Engano seu. É  certo que o boizinho que forneceu seu bife e outros animais cujos pedaços você comprou em um açougue, cresceram comendo ração produzida com soja transgênica, plantada em zonas que antes eram preenchidas por matas nativas. Os que ainda pastam, o fazem em verdes campos também devastados.

  Me admiro quando conto a alguém que não como carne e o que ouço é “-Mas o que come então?” - Ervilha, lentilha, aveia, feijão preto, branco, carioca, fradinho, azuki, grão de bico, arroz integral, amendoim, farinha de milho, castanhas e quinoa por exemplos rápidos, são ricas fontes de aminoácidos. Claro que você não deve parar de comer carne e se alimentar de pão branco e macarrão!


Fatores ambientais
  Calcula-se que o plantio de soja transgênica do Brasil deverá atingir 24,36 milhões de hectares (!!!) na safra 2012/13, o que significa  90%  da área total semeada com a oleaginosa, como informa  a consultoria Céleres obtido pela Reuters. O cultivo da soja orgânica ocupa uma minúscula fatia dessa produção,  e quase toda a colheita sai do país,  exportada principalmente para a Europa para a criação de “carne orgânica”.

  Quando se fala no plantio da soja, a tecnologia, o desenvolvimente ecônomico e a erradicação da fome são exaltadas e suas consequências são omitidas. O impacto ambiental causado pela monocultura em larga escala  é imenso, desastroso. Cerrados e matas tropicais (inclusive a floresta Amazônica) no Acre, Mato Grosso e Goiás, campos no Rio Grande do Sul, matas de araucárias no Paraná, de cocais no  Maranhão, caatinga na Bahia, são devastadas indiscriminadamente em ritmo crescente em prol da economia. E, como consequência desse desmatamento, desequilibra-se o bioma local, extinguindo espécies de plantas e animais indispensáveis inclusive  para a vida dos humanos (embora pareça óbvio, muitos desconhecem ou preferem ignorar esse fato). Os agrotóxicos são pulverizados de aviões, envenenando o ar,  rios e outras vegetações vizinhas.
  Super pragas resistentes aos pesticidas, contaminações genéticas e esgotamento das capacidades do solo pela produção intensiva do grão, são ameaças iminentes que podem ocasionar a destruição da fauna e flora. 

   É certo que não é somente a produção da soja que desmata e contamina, mas é o cultivo  em maior escala e que cada vez mais invade áreas que deveriam ser preservadas. Na agricultura, a meu ver a soja é sim a principal ‘vilã’ ambiental (para não culpar os humanos).  

  A paisagem do país está se homogeanizando em um mar verde, do que pude ver da beira da estrada, os olhos não alcançavam um limite. Míseras  ‘ilhotas’ de árvores nativas abrigam famigeradas araras e outros bichos que resistem na nova realidade do cerrado.  

  O Brasil é o segundo produtor mundial de soja e certamente almeja o primeiro posto. É um cultivo que pode trazer uma sensível melhoria na economia do país a curto prazo, mas que atropela toda a sabedoria agrícola dos antepassados. A  cegueira monetária  dos latifundiários e políticos  não os permitem enxergar  e considerar o impacto que isso pode causar em um futuro próximo. É muito mais rico  em qualidade de vida e logo economicamente, um território que preserva seus recursos naturais.

   
fontes:

http://www.aprosoja.com.br/sobre-a-soja/Paginas/Os-usos-da-Soja.aspx
http://alimentacaoviva.blogspot.com.br/2011/07/soja-verdade-por-tras-do-mito.html
http://pratoslimpos.org.br

Assista o vídeo: Guia rápido para identificar os transgênicos no supermercado:
http://www.youtube.com/watch?v=IGpDT1iKwZo

Lista de alimentos com ou sem transgênicos
http://www.greenpeace.org.br/transgenicos/pdf/guia_consumidor.pdf


Plantas do quintal

 Escolher bem as verduras ou ervas a serem usadas nas refeições é imprescindível. Um tomate “longa vida” não parece aconselhável para uma dieta saudável bem como outras verduras “perfeitas e gigantes”. Se possível tenha alguns alimentos em seu quintal: ervas para condimentos e chás, um pé de mamão ou de banana que não exigem muito espaço. Se vive em apartamento é fácil cuidar de plantas em vasos ou fazer adaptações (veja abaixo algumas sugestões) assim sempre terá algo fresco, saboroso e livre de agrotóxicos  para comer!

Algumas dicas para ter uma horta em casa:

-Tenha a mão um regador, uma bacia para misturar a terra, uma colher de jardineiro, uma pequena enxada. Os instrumentos também podem ser adaptados, contanto que funcionem bem.

-Os locais que as plantas ocuparão devem receber ao menos cinco horas de sol por dia e boa ventilação. Se não tem luz suficiente pode usar lâmpadas especiais para plantas
Sacadas, janelas, lajes, cantos de muro, coberturas, áreas de serviço servem para abrigar sua horta. Pode instalar uma tela de galinheiro na parede ou muro para usar de suporte à ervilhas, maracujás,  feijões e outras trepadeiras. Vasos suspensos também são outra maneira de cultivar ervas e demais plantas pequenas. São ótimas opções para que tem pouco espaço ao mesmo tempo que decoram o ambiente.

-  Os recipientes que acomodarão as plantas variam de acordo com a criatividade de cada um. Podem ser latões, vasos de cerâmica ou plástico, caixas d’agua, caixotes de madeira, tubos de PVC ou mesmo jardineiras de qualquer formato (veja abaixo). Ao utilizar recipientes é preciso lembrar do sistema de drenagem. Eles devem ter, dependendo do tamanho, um ou mais furos no fundo para o escoamento da água. O ‘chão’ do recipiente também deve ser coberto com pedriscos, cascalhos ou cacos de cerâmica, areia e por último com a terra.


- A terra merece atenção especial pois as plantas terão que se desenvolver em condições pouco naturais. Assim ela precisa ser fértil para oferecer todos os nutrientes que necessitam. Para cada m² de terra misturar cerca de 7 kg de composto orgânico. Após encher os recipientes com a terra, é indispensável recobri-la com uma camada de capim, folhas secas ou palha de arroz, necessárias para manter a umidade principalmente em vasos pequenos onde a água se evapora mais rapidamente provocando o endurecimento do torrão de terra, o que impedirá a aeração das raízes. A cada 20 dias é recomendável afofar a terra cuidando para não ferir as raízes das plantas.




 - O plantio segue semelhante ao processo feito nas hortas maiores.  As plantas que necessitam de semeadura são semeadas em caixotes pequenos com terra boa e fofa, úmida mas não encharcada. Quando atingirem cerca de dez centímetros são transplantados  para o vaso definitivo. Algumas podem ser semeadas diretamente dispensando o transplante. Caso as mudinhas recebam sol forte e direto é necessário fazer uma cobertura com algum material adequado, pode ser plástico ou até mesmo um tecido mais leve, não coloque perto demais delas para não abafar a ventilação. Consulte a tabela abaixo para saber quais plantas combinam entre si e não se esqueça de respeitar um espaçamento mínimo entre uma muda e outra. Procure combinar plantas aéreas com plantas subterrâneas em um mesmo canteiro. E após as primeiras colheitas faça a rotação de culturas, ou seja, após colher uma determinada planta, plante outra de outra espécie no lugar, assim você mantém a terra sempre em boas condições.

- Ervas aromáticas como o manjericão, arruda, alecrim entre outras, ajudam a afugentar pragas.
- As ervas daninhas também devem ser retiradas para que não roubem os nutrientes das hortaliças . 


 -Trepadeiras (ervilhas, feijões) precisam de estacas de sustentação.  Se possível plante-as perto do muro onde poderão se apoiar.
- Você deve regar de manhã ou no fim da tarde. Nos dias muito quentes pode pulverizar as plantas com água fresca até duas vezes por dia, elas agradecerão!
 































ilustrações e consulta: livro "Vida no Campo- Horta" Ed.Três

Água da chuva
-Se você vive em um lugar com pouca poluição atmosférica, pode recolher água da chuva para regar, além de economizar e aproveitar esssa água esta está livre de cloro. O modo mais simples é usar baldes que ficarão abertos captando água enquanto chove, usamos esses baldes de gordura vegetal ou manteiga que os restaurantes descartam, além de fortes eles possuem tampas que evitam a reprodução do aedes aegypti. Em casa temos também um tanque de armazenamento, logo postarei fotos e explicações de como fazer o seu!




         

MOQUECA VEGANA COM HAMBÚRGUERES DE FEIJÃO FRADINHO



Ingredientes:
6 hambúrgueres de feijão fradinho
1 coco seco (ver abaixo como prepará-lo)
2 colheres de sopa de aveia
3 tomates maduros sem sementes
1 abobrinha pequena cortada em cubos
3 pedaços("gomos") de abóbora cabotiá cortado em cubos
1 pimentão verde ou vermelho cortado em tiras
2 cebolas
4 dentes de alho
1 pimenta dedo de moça sem sementes
1/2 colher de sopa de sal(ou a gosto)
colheres de sopa de azeite de dendê
1 rainho de alecrim
Salsinha e cebolinha a gosto

 Modo de fazer: 
 Em uma panela de barro (de preferência) dourar as cebolas e os dentes de alho fatiados, em seguida acrescentar os tomates cortados em quatro a abóbora e a  pimenta dedo de moça com meio copo de água (apenas para que o refogado não grude).
 Deixar cozinhar até que a abóbora amoleça a ponto de derreter, acrescentando aos poucos uma xícara de água e o leite de coco batido com a aveia (coar).
 Salgar e acrescentar a abobrinha, o pimentão, o alecrim e uma colher de azeite de dendê.  Deixar cozinhar alguns minutos. Acrescentar a outra porção de dendê e a cebolinha, tirar do fogo e reservar.
 Dourar os hambúrgueres em uma frigideira anti aderente apenas com um fio de óleo. Colocá -los partidos ao meio dentro da moqueca, deixar que afundem sozinhos sem mexer, apenas os ajeite com um garfo. Por fim salpicar a salsinha picada.  

Leite natural de coco!

 
Deixe o leite de coco industrializado pra lá, olha só o que você consome junto com ele:
Água potável, leite de coco, estabilizante celulose microcristalina INS 460i, espessante carboximetilcelulose sódica INS 466, conservadores benzoato de sódio INS 211, metabissulfito de sódio INS 223 e acidulante ácido cítrico INS 330.
(claro que variam de uma marca para outra, mas todas te fazem ingerir alguns desses aditivos)
 Você pode preparar comidas deliciosas com o coco seco, é mais barato e os resíduos produzidos são 100% biodegradáveis!

1ºpasso: quebrar o côco
Pode-se usar até um martelo para isso, é só dar batidas secas até que ele comece a rachar, quanto mais bater, mais fácil a 'castanha' se soltará da casca. Cuidado! A casca rachada costuma beliscar os dedos. 

2ºpasso: bater no liquidificador
Corte o côco em pedaços menores e bata no liquidificador 
com meio litro de água morna, durante aproximadamente dois minutos  .

3ºpasso: coar
Coe o líquido com uma peneira fina ou 'voil' apertando bem o resíduo do côco.

4º passo: bater outra vez
 Para  extrair bem o 'leite' do côco,  volte o resíduo que ficou na peneira no liquidificador, acrescente mais 500ml de água  e bata um pouco mais. Coe novamente.

 Para tomá-lo como substituto do leite animal, a concentração de 1l de água por côco médio está bem, mas caso queira um leite mais concentrado use 500ml  de água no preparo, então bate-se da mesma forma, em duas vezes, usando 250ml por vez.  

 Não descarte:
Você pode usar o resíduo do coco para fazer bolos, biscoitos e recheios!

Recicle pensando em produzir menos lixo!


A reciclagem é indispensável mas não deixa de consumir energia e muita água. Uma pequena ajuda para  causar menos 'impacto ambiental' começa na compra . Atenção às escolhas!...  para isso é necessário desacomodar -se.
Quando vou comprar algum alimento pronto deixo muitos produtos de lado pelo excesso de embalagens que seria obrigada a adquirir: há os que trazem bolsas  plásticas dentro de pacotes de diversos materiais; empacotamentos individuais desnecessários;  bandejas de isopor com  filme plástico; enormes e inúteis “displays” de propaganda, etc...   Na maioria das vezes há um produto alternativo com o mesmo nível de qualidade mas com menos embalagens, é só procurar.   
  Podemos optar por produtos que sejam empacotados com matérias primas mais facilmente renováveis e biodegradáveis  ou  então que  possam ser reutilizáveis para outros fins.

  -No caso da cerveja por exemplo, claro que o casco retornável será sempre a melhor opção. Mas se não houver essa possibilidade,  entre uma long neck e a lata escolha a última. Embora o consumo do alumínio seja um tema a parte, sua reciclagem é muito mais efetiva.
  -Deixe de lado esses bolos e afins embalados em embalagens plásticas enormes que abriga uma única fatia! Você pode pedir para que coloquem em um pacote de papel caso queira muito.
  -Dou preferência aos alimentos primários, pouco processados industrialmente , sempre que possível os que são vendidos soltos, por quilo.Você pode comprar tudo isso em uma cerealista, e se quiser, levando suas próprias bolsas plásticas (reaproveitadas) ou de pano devidamente higienizadas, para colocar os alimentos que escolher. Não estou me referindo somente às sacolinhas, falo dos saquinhos que abrigarão cada alimento. Alguns torcem o nariz, mas a maioria aceita essa proposta, é uma questão de hábito.
   -Ainda que cada vez menos utilizados, prefira produtos com  embalagens de papelão ou papel.
   -E aos recém papais e mamães: tentem adequar em suas rotinas o uso de fraldas de pano em seus bebês.